Tudo bem que já estamos quase na metade do mês de agosto, mas as experiências do mês passado serão registradas aos poucos (caso haja tempo). Três situações musicais destacaram-se nas minhas férias; bem diferentes:
1. Em São Paulo, houve a oportunidade de conferir o trabalho da banda paranaense Mandau. No dia, o “Boteco São Bento”, na Vila Madalena, estava lotado. O clima frio convidava todos a roupas adequadas para a ocasião. Pessoas variadas optando pelo chopp e cerveja. Tudo com muito bom gosto. Atendimento dos garçons de modo atencioso. O tom cinza típico de Sampa contrastava com a animação trazida nas músicas de Seu Jorge, Tim Maia, O Rappa, Led Zeppelin, James Brown, entre outros (além de músicas autorais). Momentos de soul music, música brasileira, música cubana, rock e até momentos dedicados a performances percussivas. Curiosidade: O nome "Mandau" foi escolhido por retratar uma tribo africana, localizada em Moçambique, e que tem por simbologia a magia que a música causa sobre as pessoas.
2. Na nossa boa Fortaleza, no Hits Brasil conheci a Banda Zonazul. É muito interessante como eles mesclam músicas antigas com os hits “da moda” e conseguem um resultado imensamente eclético que deve agradar a muitas pessoas. Chamou-me a atenção o bomhumor presente nesse trabalho, assim como uma visível organização e dedicação ao trabalho resultado. A impressão é que gostam do que fazem e conseguem entreter de modo bastante agradável. Não sei o motivo do nome da banda – possivelmente alguma situação envolvendo estacionamento. Nesse dia, o Hits Brasil estava lotado, mas de modo suportável. Haviaido em outra situação, que era intransitável. O atendimento não é dos melhores.
3. A experiência mais inusitada, com certeza foi ter ido ver a “Gaiola das Popozudas” no Mucuripe Club. O público composto na maioria por adolescentes que constantemente pediam para comprar bebidas alcoólicas para eles. A qualidade (?) da música (?) dispensa maiores comentários. É curioso ver em um ambiente elitizado da cidade as pessoas irem se divertir com sons originários do subúrbio carioca. Certamente uma experiência vasta, instigante e complexa do que os teóricos da Escola de Frankfurt denominam de Barbárie estilizada. Raisa, não consegui deixar de teorizar sobre o funk (riso). Só faltou a experiência com o forró, que acabei não indo ontem. As experiências acústicas certamente continuarão. Quando tiver mais dados, compartilho aqui.
Como o blog leva o meu nome, sinta-se já apresentado(a). Seja bem-vindo(a)!
*Apresentação formal:
Psicólogo graduado pela Universidade de Fortaleza (UNIFOR). Mestre em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará (UFC). Professor da FANOR (Faculdades Nordeste). Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em Psicologia Social e Ensino e Aprendizagem na Sala de Aula, atuando principalmente nos seguintes temas: Psicologia; Sala de aula; Felicidade, Consumo e Jovens.
*Currículo Lattes:
http://lattes.cnpq.br/6058160833315685