terça-feira, 4 de janeiro de 2011

“Fechar as portas para o que me faz mal”


Na revista “Vida Simples: para quem quer viver mais e melhor” de dezembro do ano passado (nem parece, mas 2010 já se foi...), a colunista Soninha Francine afirma que está achando ótimo ter tido a iniciativa de fechar as portas para o que faz mal a ela. É curioso como muitas vezes persistimos em “dar murro em ponta de faca”, como diz o ditado popular, insistindo em pontos de vistas e posturas que jamais se conciliarão, por serem extremamente inconciliáveis ou quase impossíveis de serem alterados. Sendo assim, a postura mais adequada e madura é se calar, se ausentar, se retirar. “Por mais que meu amor à verdade e à justiça seja uma característica da qual não pretendo abrir mão, preciso aprender a me controlar”(p.81), diz a Soninha. Como bom libriano, concordo em número, gênero e grau.


Início de ano, começo de novas fases, como o período propõe, é ocasião propícia para essas fechadas de portas e aberturas de outras novas iluminadas. Lembro-me que li sobre a origem da expressão “réveillon”: origina-se do verbo francês “réveiller”, que significa “acordar”. Quando acordamos de manhã, abrimos nossas portas para um dia iluminado (especialmente em Fortaleza); que este 2011 que se inicia possa ser assim, com portas iluminadas!


Outra matéria interessante na mesma edição dessa revista traz o texto: “Durante anos, a nossa cultura celebrou o workaholic, mas, agora, percebeu-se como esse modelo é desnecessário – para não dizer estúpido” (p. 41), em uma matéria de Rafael Tonon que destaca mudanças necessárias das nossas relações com o trabalho, visando a realização profissional. Francine e Tonon trouxeram-me reflexões úteis em suas palavras que convidam às mudanças. Aliás, já iniciei o ano fechando algumas dessas portas infrutíferas e abrindo portas relusentes. Como ainda estamos no quarto dia de 2011 ainda é tempo de desejar um feliz ano novo! (com portas iluminadas, para todos/as).

Um comentário:

Wolney Batista disse...

Desligamentos são necessários, as vezes com algum sofrimento, outras vezes não. Que bom que você fechou a porta do que não estava lhe fazendo bem. Boa sorte na nova empreitada.
Abraço