sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Meus agradecimentos!


Você já passou pela experiência de se perceber cansado(a) ou desapontado(a) e logo em seguida surgirem palavras que trazem força, ânimo e otimismo? Passei recentemente por essa situação. Aliás, tenho tido a sorte de ser encontrado por palavras que me marcam e trazem-me bons sentimentos. Percebo que quando leio esses textos, um sorriso bobo com ar nostálgico toma conta de mim. Fui então instintivamente reler as várias mensagens de “Feliz Aniversário” na minha página do Orkut e após lê-las percebi-me novamente com aquele sorriso, viajando por recordações bem guardadas na memória. Aliás, aproveito a oportunidade para agradecer às manifestações de cuidado, atenção e delicadeza que recebi na data de aniversário. Faz mais de um mês, mas nunca é tarde para agradecer. Muito obrigado!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Divagações sobre comer, rezar e amar


O filme "Comer, rezar, amar" me trouxe algumas divagações...

Divagações pessoais:

Perder o prazer de se alimentar; desconhecer a fé e forçar-se a uma infelicidade conjugal, em nome do controle, de um (des)equilíbrio...Vazio diante da vida apesar do "sucesso" pessoal e profissional - assim que se sente a personagem de Julia Roberts (Liz) no interessante "Comer, rezar, amar", em cartaz. Uma “felicidade” que faz acreditar que está tudo sob controle, quando se está mascarando um profundo descontentamento com a existência. A cena em que ela reza pela primeira vez é instigante – as lágrimas do desespero diante do se dar conta do vazio...
Tudo bem que os italianos e brasileiros são mostrados de modo meio caricatural, mas as belas imagens do filme valem cada centavo do ingresso.
Na autobiografia cinematográfica, Liz vai percorrendo novos lugares, conhecendo pessoas e redescobrindo sentidos à existência. Os momentos de despedida gerados pelas viagens são tocantes, assim como os aprendizados e transformações geradas pelos contatos com as pessoas.


Divagações teóricas:

As atividades turísticas encontram-se atreladas a um processo de percepção, e também a um processo histórico de significação. Estar em uma nova cidade, em contato com outras pessoas e uma outra cultura, remetem o sujeito à alteridade, enquanto a percepção e negociação da diferença, possibilitando o reconhecimento de si mesmo (minha identidade, diferente de um outro). As cidades caracterizam-se como espaços onde mais encontros se dão, sendo lugares possibilitadores de percepção das diferenças.
A personagem da Roberts adentrou em uma dimensão lúdica, na qual vivenciou a ruptura com o trabalho e das atividades cotidianas, possibilitando descanso e diversão. Verificamos a suspensão da rotina como algo bastante significativo nessa experiência de viagem.
As experiências de percepção de Liz, possibilitam-nos refletir sobre a necessidade, nos dias atuais, dos sujeitos reservarem um espaço e um tempo para perceber-se, como também perceber o mundo que nos rodeia, sensibilizando-nos (trechos adaptados do trabalho apresentado em SP – total relação com o filme!).

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O que você faria? (El Método)


O que você faria

Se só te restasse um dia?
Se o mundo fosse acabar
Me diz o que você faria

Ia manter sua agenda
De almoço, hora, apatia?
Ou esperar os seus amigos
Na sua sala vazia

Lenine


  1. Você ser depreciado por pessoas por ter feito algo correto;
  2. Você ser posto para fora por conta de características pessoais suas;
  3. Você ser ridicularizado em pontos fracos seus;
  4. Você ter seus sonhos pessoais sendo tratados como objetos de manipulação.

Essas são situações presentes no filme “O que você faria?” (El Método), que ocorre todo em uma situação de seleção para uma grande empresa, concorrida por profissionais com currículos de destaque. Julgamentos, estereótipos, máscaras e hipocrisias surgem no filme de um modo bem articulado, provocando variadas e múltiplas reflexões.


A perda da autenticidade, que faz com que pessoas ingiram alimentos com odor estranho em nome de uma situação de aparências ilustra muito bem a opressão que é gerada; a pessoa é levada a deixar de lado suas opiniões e convicções em nome do que foi eleito como prioridade. Extinguir-se. Anular-se...Em nome de quê?


Situações de agressões explícitas e outras discretas, falta de cumplicidade e desrespeito também vão sendo apresentadas. As interações sociais parecem ir nesse sentido em que os outros pouco interessam, destaca-se cada vez mais o “eu-individual” onipotente.


Cada vez percebo mais situações em que as pessoas clamam por humanidade, nas mais variadas relações perpassadas por frieza, descaso e indiferença. Não somos e possivelmente nunca seremos máquinas facilmente programadas e manipuladas. As situações demonstradas pelo filme apresentam-nos o cenário adoecedor da competição desmedida.

domingo, 15 de agosto de 2010

Experiências acústicas no mês de Julho: transitando entre a soul music, a MPB e a barbárie estilizada

Tudo bem que já estamos quase na metade do mês de agosto, mas as experiências do mês passado serão registradas aos poucos (caso haja tempo). Três situações musicais destacaram-se nas minhas férias; bem diferentes:

1. Em São Paulo, houve a oportunidade de conferir o trabalho da banda paranaense Mandau. No dia, o “Boteco São Bento”, na Vila Madalena, estava lotado. O clima frio convidava todos a roupas adequadas para a ocasião. Pessoas variadas optando pelo chopp e cerveja. Tudo com muito bom gosto. Atendimento dos garçons de modo atencioso. O tom cinza típico de Sampa contrastava com a animação trazida nas músicas de Seu Jorge, Tim Maia, O Rappa, Led Zeppelin, James Brown, entre outros (além de músicas autorais). Momentos de soul music, música brasileira, música cubana, rock e até momentos dedicados a performances percussivas. Curiosidade: O nome "Mandau" foi escolhido por retratar uma tribo africana, localizada em Moçambique, e que tem por simbologia a magia que a música causa sobre as pessoas.

2. Na nossa boa Fortaleza, no Hits Brasil conheci a Banda Zonazul. É muito interessante como eles mesclam músicas antigas com os hits “da moda” e conseguem um resultado imensamente eclético que deve agradar a muitas pessoas. Chamou-me a atenção o bom humor presente nesse trabalho, assim como uma visível organização e dedicação ao trabalho resultado. A impressão é que gostam do que fazem e conseguem entreter de modo bastante agradável. Não sei o motivo do nome da banda – possivelmente alguma situação envolvendo estacionamento. Nesse dia, o Hits Brasil estava lotado, mas de modo suportável. Havia ido em outra situação, que era intransitável. O atendimento não é dos melhores.

3. A experiência mais inusitada, com certeza foi ter ido ver a “Gaiola das Popozudas” no Mucuripe Club. O público composto na maioria por adolescentes que constantemente pediam para comprar bebidas alcoólicas para eles. A qualidade (?) da música (?) dispensa maiores comentários. É curioso ver em um ambiente elitizado da cidade as pessoas irem se divertir com sons originários do subúrbio carioca. Certamente uma experiência vasta, instigante e complexa do que os teóricos da Escola de Frankfurt denominam de Barbárie estilizada. Raisa, não consegui deixar de teorizar sobre o funk (riso). Só faltou a experiência com o forró, que acabei não indo ontem. As experiências acústicas certamente continuarão. Quando tiver mais dados, compartilho aqui.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Quase psicólogos, quase jornalistas, quase advogados (???)


Estive pensando que eu poderia afirmar que:

Sou um (quase) economista – pois controlo minhas economias e meu dinheiro e estive um dia desses em uma palestra sobre finanças pessoais; digo agora às pessoas o que fazer com o dinheiro delas;

Ou sou um (quase) médico – pois me auto-medico e indico medicações aos outros;

Ou sou um (quase) contador – pois desenrolo a declaração do imposto de renda quase sozinho;

Ou sou um (quase) jornalista – gosto de escrever, entrevistar pessoas, tenho até um blog!;

Ou sou um (quase) marketeiro – pois aprendi a mexer no Corel, sei fazer pôsteres, folders;

Ou sou um (quase) enfermeiro – sei prestar auxílio de primeiro socorros;

Ou sou um (quase) advogado – porque reivindico meus direitos e prezo pela ética e honestidade.

Então recordo que nunca usei essas expressões de “quase” ser uma outra profissão que não seja a que me formei. Fiquei então curioso para entender porque quase todos os dias ouço “quase” psicólogos afirmarem com muita “propriedade” acerca de questões psicológicas. Inicialmente fui ao Google e encontrei 4.090 vezes a expressão “quase psicóloga” e 193 repetições para as palavras “quase psicólogo”. Um número bem maior de quase psicólogas espalhadas por aí. Dentre as frases encontradas, existem as que se referem a pessoas que estão quase se formando e as de indivíduos que escrevem textos como os que seguem abaixo:

“Falo como quase psicólogo. Boa parte das pessoas que sofrem com condutas desviantes e transtornos e perverssões sexuais têm histórico de abuso sexual na infância. E me perdoem os mais liberais, mas há indícios de que boa parte dos homens que se tornam homossexuais também tenham sofrido abusos quando crianças”


Fonte: http://www.clubedosbrutos.com/2008/12/06/he-man-no-combate-a-pedofilia

“Um quase economista. Ex estudante de cinema. Futuro psicólogo. Cozinheiro visionário da filosofia. Não, não... Um quase psicólogo. Ex estudante de economia. Futuro cineasta. Filósofo visionário da culinária... Ou melhor... Um cineasta frustrado. Quiçá um psicólogo”

Fonte: http://doismaridos.wordpress.com/author/juliocastro

“Esse tipo de postura é típico de Roseli, uma quase psicóloga, formada em jornalismo, que se apaixonou pelo design de revistas. Na Abril há 18 anos, passou pelas edições regionais de Veja antes de chegar a EXAME, onde fez carreira até assumir, há pouco mais de dois anos, o cargo de diretora de arte”

Fonte: http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0947/cartaaoleitor/tradicao-renovacao-482569.htm

Defendo que iniciativas inter e transdisciplinares são louváveis, mas sem perder a identidade ou descaracterizar uma profissão específica; que exige estudo, dedicação, rigor, conhecimentos e práticas profissionais muito específicas. Que tal deixarmos de cometer essas gafes?

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Banners Intinerantes - Conteúdos Psicológicos



Nesse semestre (que está quase acabando. ufa!) aconteceu uma experiência muito interessante. A partir da ideia de banners pensados em sala de aula, de ir para além das quatro paredes, os tais dos banners quase ganharam vida própria e visitaram alguns lugares, passando a ser os “banners intinerantes”. O mais rico foi perceber e possibilitar esse precioso gosto de gerar conhecimento e comunicar, expressar publicamente o que se lê, pesquisa e estuda.
As fotos registram alguns desses momentos. Tabagismo, Distimia, Depressão, Violência Doméstica, Dependência Química e Transtornos sexuais foram alguns dos temas trabalhados.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Mano no “país das maravilhas”: a adolescência pela vida...


Encarar um mundo novo, com novas regras, ordens e responsabilidades. Simultaneamente ter mais autonomia e capacidade de expressão. Muito resumidamente, seria mais ou menos assim deparar-se com a adolescência, logo após a pré-adolescência. No último sábado, estive em dois outros “mundos”:

“O mundo 1”: De manhã cedo, fui aprender a manusear a “Plataforma Latex”. É Latex mesmo! Até o “Santo Google” confundiu com a Plataforma Lattes (mais conhecida como o Orkut científico). O tal do Latex visa possibilitar escritos sem erros de diagramação, citação, formatação, etc, etc, etc... Passei a manhã inteira sendo apresentado a esse novo universo tecnológico. É curiosa a reação ao novo; surge a saudade do que é confortável e seguro. Saudade do bom e velho Word, que mesmo com suas chatices de diagramações, já me são familiares. Ah, tenho que destacar: do BrOffice não senti saudades não! Acho que mudaria para o tal do Latex mesmo se só houvesse BrOffice na vida para formatar textos! Lembrei agora de uma professora de curso de Inglês que me dizia que os estudantes crianças dela queriam voltar a ser bebês...e me lembro de um grupo de adolescentes que me afirmaram que tinham medo de serem adultos e preferiam as despreocupações da adolescência... Talvez o que nos exija mais cause essa reação inicial de busca de retrocesso...

“O mundo 2”: Pois bem, voltando para o sábado: no turno da tarde fui para a a aula do instrumento “caixa de guerra”. As mãos que pela manhã masueavam um teclado de computador, à tarde tentavam entrar no ritmo do samba por meio das baquetas que se apressavam. É muito interessante aprender algo novo, que anteriormente nem se percebia existir. Aparentemente simples, mas cheia de nuances e sutilezas, a caixa de guerra, apesar no nome que remete a nada pacífico, tem que ser tratada com jeito e calma, para expressar o som que se aguarda dela. O ambiente ensurdecedor, a necessidade de entrar no ritmo, estar em harmonia com o grupo, a dedicação, a disciplina e a concentração... tudo isso junto. Simultaneamente!

Na fase adulta, permanecemos deparando-nos com mundos e situações novas, algo que parece mais intensificado na adolescência. Por isso que o subtítulo do livro “Aprendiz do desejo: a adolescência pela vida afora” (autoria de Francisco Daudt da Veiga) poderia ser incorporado ao título do filme “As melhores coisas do mundo”. As experiências da adolescência nos marcam para o resto da vida. Situações de descobertas, de intensidades, de um mundo novo e cheio de possibilidades que se abre para nós. O filme faz-nos adentrar na história de vida do protagonista (Mano). O mundo parece tão cheio de coisas novas a serem vistas, aprendidas e conquistadas... carece-se de um espaço para ser ouvido, percebido, entendido...

Duas formas de expressão me chamam atenção no filme: o diário da adolescente que registra as ideias e sentimentos dela (o olhar para si e o percerber-se) e o blog das fofocas escolares da outra (o olhar para os outros e especular, “vender”, alardear)... movimentos que podemos observar nos nossos dias. É duro e difícil voltar-se a si. Mais interessante perder-se nas vidas dos “famosos” (ainda que efêmeros, ainda que uma fama que viole o próprio famoso)... A “fama” que julga agressivamente e exclui a jovem flagrada em fotos...

Também podemos perceber, no filme, o desinteresse pelo conteúdo ministrado em sala de aula (na cena do prof. substituto) - não perceber a aplicação do estudo na vida pessoal e futura vida profissional. Passamos por aprendizagens do que fazem sentidos para nós?? No programa televisivo“Profissão Repórter”, acho que semana passada, estavam acompanhando jovens que iam realizar o vestibular. Fiquei apreensivo só de ver aquelas cenas e recordar das expectativas dessa fase; carregar na mente o peso da memorização de fórmulas de química, física e matemática que jamais serão relembradas na vida. É uma carga intensa de situações nessa fase da vida, bem ilustradas pelo protagonista Mano, que agrega muito mais do que a protagonista Alice (com as três dimensões, ingressos mais caros, salas lotadas e filas imensas). O “Alice no País das Maravilhas” original remete-se à ideia de adentrar o desconhecido e poder descobrir-se, expressar-se. Em 2010, nas salas de cinemas brasileiros, um filme nacional dá conta desse recado de um modo bem mais interessante e sem (tantos) estereótipos.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

"Tempo, tempo, mano velho"


"Tempo, tempo mano velho, falta um tanto ainda eu sei
Pra você correr macio"
(Sobre o tempo - Pato Fu)


Hoje, com um sentimento de tempo corrido, repleto de atividades a serem feitas, veio-me a vontade de escrever livremente. E assim (re)nasce este blog, em um momento meio perdido, no meio de um tempo corrido. Sempre possibilitando as escritas dos outros, lendo e comentando os blogs dos outros, mas não reservando um tempo para as minhas escritas. Quer dizer, escritas científicas, materiais para publicar em eventos nunca deixaram de acontecer. Mas aquela escrita descompromissada, reflexiva ou até de um desabafo? Pois é, vim aqui até blog para isso. Sem pretensões, sem objetivos maiores; apenas a vontade de expressar publicamente ideias, opiniões e reflexões (ainda não me conformei com a palavra idéia sem acento).

Aqui, diante da tela em branco, percebo que não tem jeito, fico logo pensando em categorias e possivelmente em teorias...e eis que me pego pensando sobre o tempo de envelhecer (que causa medo e surpresa). Não abordarei teorias, mas situações. Em experiências recentes, conversei com uma jovem amiga, de 20 e pouquíssimos anos, que afirmava ter muito medo de envelhecer e dos traços físicos do envelhecimento. Lembro também de outra bela jovem amiga, com 30 e poucos anos, mas com aparência de 20 e poucos, que admira a velhice; a imagem respeitosa e as experiências de vida registradas nas rugas (parece meio absurdo em uma sociedade que cultua o corpo, confesso). Pontos de vista totalmente distintos . Lembrando delas, recordo também de outra senhora, com alguns muitos anos de vida, que vi ontem em um shopping. Mais uma vez ela cantava músicas antigas em um Karaokê. Uma cena um tanto quanto surreal; em pleno "templo do consumo", no qual se cultua a jovialidade, as aparência, etc etc etc, uma senhora magra, baixinha, muito simpática e bem arrumada, chega até o microfone de um brinquedo de shopping e canta várias músicas antigas. O passado sendo retomado e jogado ali, publicamente, aos ouvidos de todos. Minha curiosidade leva-me a dialogar com ela, que me revela estar ali diariamente. Tem um filho tenor e parece-me que ir àquele local, expressar-se através da música, ainda que aparentemente de modo solitário, faz-lhe bem.


A velhice, a proximidade da finitude, do fim da vida... como lidar com isso? Certamente causam-nos incertezas, dúvidas, medos... Chega-me à memória o personagem Carl Fredricksen, do filme "Up: altas aventuras"; senhor de 70 e muitos anos, desgostoso da vida, remoído em recordações do passado, apegado a lembranças, em uma vida com sentidos semi-perdidos. O garotinho gordinho possibilita a ele (re)viver momentos bons. Vou querer ser um velhinho assim, que não perde o encanto com a vida, nem as possibilidades de "altas aventuras". Por falar nesse filme, lembro das lágrimas de uma estagiária de 20 e poucos anos ao rever as cenas do filme lá na empresa. Parecia eu. Pensava que fosse o único a chorar tanto com as cenas dessa animação (ela chorou tanto, ou até mais que eu!). Parece-me que vivemos em um mundo que nos convida à anestesia (não sentir, não se sensibilizar), por conta lá do tal do tempo corrido que iniciei esse texto. Mas anestesia é assunto para outro texto...


Depois de lembrar-me desses fatos e cenas, o próximo passo foi buscar algo teórico para ler (tinha que ser!), aí encontrei um material de pesquisadores espanhóis, que abordam os conceitos de "tempo de trabalho" e "tempo de não-trabalho". Eles chegam à conclusão que executivos passam a maior parte do tempo trabalhando. E pelo jeito, os não executivos também. Pois bem, as obrigações aqui me chamam. Em outro momento (outro tempo), volto aqui para registrar alguma outra reflexão, em um tempo de não-trabalho!?

Para os interessados em textos científicos, o material dos pesquisadores:
http://www.fumec.br/revistas/index.php/facesp/article/viewFile/407/222